De capela à cidade

As histórias das cidades brasileiras se fundem com a história da Igreja Católica pela sua atuação política na época da Coroa Portuguesa. Para a fundação de um município, era necessário um padre para construir uma capela. Essa capela se tornaria uma freguesia, se elevaria para vila e se tornaria uma cidade quando ganhava uma prefeitura.
Com São João da Boa Vista aconteceu exatamente o mesmo processo. Hoje a cidade cresceu tanto, que ganhou uma catedral e se tornou um centro diocesano.
A cidade possui um museu de artes sacras, que conta a história da cidade com peças de mobília, relíquias e imagens. Um rico registro histórico, instalado em um prédio que também conta muito dessa história.
Em meio a tantas peças, encontramos também as obras de Fernando Furlanetto, um artista conhecido na cidade e na região.
As algumas obras de Furlanetto se encontram na catedral da cidade, com o altar principal, todo em mármore. O altar da capela lateral esquerda e o portão gradeado do oratório também são obras do artista.
Furlanetto deixou suas principais obras no cemitério da cidade, como capela do Coronel Cristiano Osório, com esculturas em bronze. O túmulo da mãe que perdeu a criança é considerada sua obra prima, em que ele retratou o encontro da mãe com seu filho no céu, junto à Jesus e aos anjos.
O Cemitério da cidade é um museu a céu aberto. São muitas as obras do artista, que viveu na cidade de 1897 à 1975.
Existe, ainda, a Semana Fernando Furlanetto, que foi criada após uma exposição em 1997, em comemoração ao centenário do artista. Sua última edição aconteceu em 2008.
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Texto e Foto: Marco Tornnelly
As histórias das cidades brasileiras se fundem com a história da Igreja Católica pela sua atuação política na época da Coroa Portuguesa. Para a fundação de um município, era necessário um padre para construir uma capela. Essa capela se tornaria uma freguesia, se elevaria para vila e se tornaria uma cidade quando ganhava uma prefeitura.
Com São João da Boa Vista aconteceu exatamente o mesmo processo. Hoje a cidade cresceu tanto, que ganhou uma catedral e se tornou um centro diocesano.
A cidade possui um museu de artes sacras, que conta a história da cidade com peças de mobília, relíquias e imagens. Um rico registro histórico, instalado em um prédio que também conta muito dessa história.
Em meio a tantas peças, encontramos também as obras de Fernando Furlanetto, um artista conhecido na cidade e na região.
As algumas obras de Furlanetto se encontram na catedral da cidade, com o altar principal, todo em mármore. O altar da capela lateral esquerda e o portão gradeado do oratório também são obras do artista.
Furlanetto deixou suas principais obras no cemitério da cidade, como capela do Coronel Cristiano Osório, com esculturas em bronze. O túmulo da mãe que perdeu a criança é considerada sua obra prima, em que ele retratou o encontro da mãe com seu filho no céu, junto à Jesus e aos anjos.
O Cemitério da cidade é um museu a céu aberto. São muitas as obras do artista, que viveu na cidade de 1897 à 1975.
Existe, ainda, a Semana Fernando Furlanetto, que foi criada após uma exposição em 1997, em comemoração ao centenário do artista. Sua última edição aconteceu em 2008.
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Texto e Foto: Marco Tornnelly